Xeque-Mate | Ali Hazelwood – Resenha

Sinopse

Mallory Greenleaf não quer mais saber de xadrez. Desde que abandonou o esporte há quatro anos, se preocupa apenas em manter o emprego medíocre numa oficina mecânica para conseguir cuidar da mãe doente e das irmãs mais novas.

Tudo muda quando ela se obriga a participar de um torneio beneficente e, sem querer, derrota o atual campeão mundial, Nolan Sawyer.

A notícia de que Nolan perdeu para uma novata desconhecida deixa o mundo do xadrez em choque. E o pior: ele mal pode esperar para enfrentá-la de novo. Mas Mallory não está nem um pouco interessada nisso.

Só que o sucesso inesperado também representa a chance de ganhar prêmios. E, apesar de tudo, ela não consegue evitar a atração pelo enigmático enxadrista…

Quando o amor pelo esporte que ela tanto quer odiar começa a dominá-la de novo, Mallory logo percebe que nem toda disputa acontece no tabuleiro, que a fama é mais difícil do que parece e que às vezes o xeque-mate é só o começo.

“Quem me conhece sabe” que eu leio quase tudo que Ali Hazelwood lança, e foi muito interessante ler, pela primeira vez, um livro dela que não tivesse a ver com ciência, e sim xadrez.

Acompanhamos Mallory, uma enxadrista prodígio que abandonou uma possível carreira profissional por motivos pessoais, e segue uma vida simples para sustentar sua família.

Mesmo fugindo do xadrez, a protagonista aceita participar de um campeonato beneficente, e é lá onde acaba jogando com o enxadrista nº1 do mundo, Nolan Sawyer, e ganha, chamando atenção de todos.

A partir disso, fica cada vez mais difícil para Mallory evitar os campeonatos e a carreira de xadrez, que no fundo ela gosta, embora não admita, além da crescente atração que sente por Nolan.

Gostei que essa história mudou um pouco o ambiente dos enredos de Hazelwood, as outras histórias sempre eram em ambiente de trabalho relacionados à ciência, com pessoas perto da casa dos 30 ou mais. Em Xeque-Mate acompanhamos uma jovem de 18 anos, que usa bastante o Tinder, é bi e mora com a mãe e irmãs mais novas, além de não ir pra faculdade, e jogar xadrez. Além de mostrar o ambiente jovem do Instagram e vídeos virais do Tiktok.

Achei muito importante a inserção da família, pois me identifiquei por ainda morar com a minha, além do clima familiar, quando saudável, ser muito gostoso e divertido de acompanhar.

Embora as atitudes de Mallory, o teimosismo e medo dela, me irritarem, eu gostei desse problema ter existido porque mais uma vez senti uma característica real sendo apresentada, fazendo que ela parecesse alguém que realmente poderia existir.

Eu só achei muito estranho que nessa história tudo foi muito “fácil” para ela, ascender no mundo do xadrez e ganhar bem em pouco tempo mesmo depois de 4 anos sem jogar, algo que é meio fora do real, mas consegui relevar.

Xeque-Mate é um livro que como a maioria dos de Ali Hazelwood, vale muito a pena! Super recomendo 🙂 Quero ver quem não vai ficar com vontade de jogar xadrez depois de terminar de ler!

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