O anúncio do live action de Barbie foi algo que deixou muitas pessoas animadas, e com a confirmação de diversos atores conhecidos no elenco, como Margot Robbie, Ryan Gosling e Samu Liu; a expectativa só aumentou.
Barbie foi uma boneca que marcou diversas gerações, esse sentimento trouxe uma grande nostalgia a mim e muitas pessoas, principalmente o público feminino.
Dito isso, gostaria de falar um pouco do que achei do filme! Vamos lá?
Primeiramente, achei muito legal que o filme mostrou não só a Barbie que conhecemos, mas também as diversas bonecas que no fim das contas também eram Barbies, novamente ressaltando que essa boneca tem diversas profissões e seu objetivo é empoderar as mulheres.
Gostei muito das referências a respeito do surgimento da Barbie, o abandono das crianças pelas bonecas bebês e o tipo de brincadeira de cuidar da casa. Além de mostrar a primeira Barbie e seu impacto com esse público.
Amei o quanto o filme tocou na nossa nostalgia, quando brincávamos de boneca e não utilizávamos escadas ou água, assim como as barbies que eram “vandalizadas” por algumas crianças, que cortavam seu cabelo e rabiscavam seu rosto, refletindo na Barbie Estranha. Além de não esconder a presença importante da Mattel para esta boneca.
O filme tem um humor bobo e divertido, mas que não tira o peso dos momentos de maior reflexão sobre a vida e a luta das mulheres. Achei interessante a forma como foi abordada a diferença entre a Barbielândia e o mundo real, questões sobre patriarcado e divergências de tratamento entre homens e mulheres.
Os meus momentos favoritos do filme foram os que envolveram os executivos da Mattel, foi muito engraçado!
Me chamou atenção terem tocado também no impacto negativo que a Barbie teve para a sociedade, no idealização da beleza e padronização do corpo, por mais dolorido que tenha sido, foi importante ressaltar que por muito tempo a Barbie não foi tão representativa como hoje é.
No geral, acredito que este tenha sido um dos filmes mais criativos que eu já vi! Trouxe nostalgia, risos, reflexões e principalmente uma vontade enorme de rever minhas Barbies guardadas.
Literatura Paralela 