Flores para Algernon | Daniel Keyes – Resenha

Sinopse

Aos 32 anos, Charlie trabalha na padaria Donners, ganha 11 dólares por semana e tem 68 de QI. Porém, uma cirurgia revolucionária promete aumentar a sua inteligência, considerada gravemente baixa. O problema? Enxergar o mundo com outros olhos e mente pode trazer sacrifícios para a sua própria realidade. E resta saber se Charlie Gordon está disposto a fazê-los.

Charlie é um adulto de 32 anos com retardo mental, algo que apesar da sinopse dizer percebemos no início do livro pela escrita dele nos relatórios de progresso, com erros de pontuação e gramática.

Ele é a primeira cobaia humana de um projeto de elevação de QI, sempre almejando ser inteligente se esforça ao máximo para cumprir as tarefas pedidas pelos especialistas. Ao mesmo tempo que é visível a ingenuidade do personagem ao pensar que seus colegas riam com ele, quando percebemos que na verdade riam dele. Além de não demonstrar saber sobre seu passado: infância e relação familiar.

Após o procedimento percebe-se a melhora de Charlie na escrita e estudos, se tornando uma pessoa voraz por novos conhecimentos, que vai se lembrando de quando era pequeno e a situação difícil que enfrentava por conta de sua condição, percebendo a maldade das pessoas ele vai perdendo a ingenuidade e confiança nas pessoas, a medida que vai se tornando cada vez mais inteligente começa a questionar tudo o que acreditava.

A narrativa desse livro é como se estivéssemos conversando com o protagonista, em que ele conta os momentos mais relevantes do dia em intervalos de tempo. Confesso que tanto pelo enredo e pela forma como a história era contada eu insisti em terminá-lo apenas por ter pouco mais de 200 páginas, pois não senti muita emoção durante a leitura (com exceção do final), só queria terminar logo.

Recomendo este livro a pessoas que gostam de uma leitura profunda e reflexiva, que nem sempre terminem com um final feliz. Acredito que este livro seja bom, só não é o meu tipo de leitura.

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