É meio estranho resenhar um livro tão famoso e que foi adaptado para as telonas, mas como eu não tinha nenhum livro novo para ler, resolvi reler um dos primeiros livros da minha estante, o que foi um tanto nostálgico.

Essa capa é simples mas é linda!
Primeiro volume da saga Percy Jackson e os olimpianos, O ladrão de raios esteve entre os primeiros lugares na lista das séries mais vendidas do The New York Times. O autor conjuga lendas da mitologia grega com aventuras no século XXI. Nelas, os deuses do Olimpo continuam vivos, ainda se apaixonam por mortais e geram filhos metade deuses, metade humanos, como os heróis da Grécia antiga. Marcados pelo destino, eles dificilmente passam da adolescência. Poucos conseguem descobrir sua identidade.
O garoto-problema Percy Jackson é um deles. Tem experiências estranhas em que deuses e monstros mitológicos parecem saltar das páginas dos livros direto para a sua vida. Pior que isso: algumas dessas criaturas estão bastante irritadas. Um artefato precioso foi roubado do Monte Olimpo e Percy é o principal suspeito. Para restaurar a paz, ele e seus amigos – jovens heróis modernos – terão de fazer mais do que capturar o verdadeiro ladrão: precisam elucidar uma traição mais ameaçadora que a fúria dos deuses.
Percy não se considera um cara normal, está acostumado a não ter muitos amigos e ser injustiçado, foi expulso de todas as escolas em que tinha estudado, e o motivo? Ele nunca soube. Além do mais tinha dislexia e TDAH, nunca conheceu seu pai e tinha um padrasto horrível.
Mas um dia sua professora de Matemática se transforma num monstro e o ataca, e posteriormente descobre um lado do mundo que ele não conhecia, que as divindades antigas existem e ele é filho de uma delas. Que seu professor é um centauro e seu melhor amigo é um sátiro, e no Acampamento Meio-Sangue ( um acampamento para os semideuses) ele descobre quem é seu pai e que é acusado de roubar o raio mestre de Zeus, então parte para uma missão para provar que é inocente e resgatar sua mãe, que fora aprisionada no Mundo Inferior.
E toda essa confusão da guerra tem uma ambição maior por trás, algo que Percy e Annabeth desconfiaram, e é um dos mistérios que ficaram para os próximos livros.
Eu lembro que na primeira vez que tinha lido eu lembro que não entendia quando algum personagem mitológico aparecia, o que hoje em dia eu reconheço. E também quanto a parte da profecia de que Percy seria traído por um amigo, eu desconfiei do Grover o tempo inteiro, eu sei, isso não tinha sentido, mas nunca se sabe.
Espero que quem assistiu o filme e gostou, possa ler o livro, porque o livro é muito mais legal, e vale muito a pena, super recomendo esse livro para novos leitores porque foi um dos livros que fizeram com que eu virasse uma leitora, e a saga que me fez descobrir um amor pela Grécia Antiga.